Rio+20, pessimismo ou realismo?
Tudo bem, admito o Brasil não ser o melhor modelo do mundo
em práticas sustentáveis e muito menos um país expert em Economia Verde. Porém, o que se vê nas redes sociais e em alguns sites da área é um burburinho, um tanto quanto desanimador, em relação à
conferência Rio+20.
Fala-se de um possível fracasso, em proposta de agenda
“tímida”, que a ONU está “desanimada”, que os grandes chefes de Estado não
comparecerão, que o Governo está propondo pautas que não se encaixam nos pilares
do desenvolvimento sustentável - como o Programa Bolsa Família - que a
conferência não chega aos pés do que foi a Eco 92 e etc., etc., etc.
Mas... convenhamos, onde está nessas horas o brasileiro
criativo, engajado e mobilizador? Quantos países desejam a oportunidade de
parar o mundo por um momento e se tornar o centro principal de atenção, num
assunto tão vigente como a sustentabilidade do planeta? Por que ao invés de
criticar e “urubuzar” a conferência, essas organizações não contribuem para a
criação de uma boa e eficiente agenda?
Em contrapartida, onde está a informação sobre a Rio+20 nos canais abertos? Para o grande público? A data já está marcada, 20 de junho, e quem sequer sabe do que está para acontecer ou muito menos do que se trata? Está na hora de acelerar esse processo, e mostrar que esse Brasil emergente é mesmo a promissora potência do mundo!
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